A recente Pesquisa CNT Perfil Empresarial 2023 – Transporte Rodoviário Urbano de Passageiros, divulgada há pouco mais de um mês, durante o Seminário Nacional NTU, trouxe levantamento inédito do setor. Esse esforço da Confederação Nacional do Transporte (CNT)  e que contou com o apoio da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), serve para os empresários como uma ferramenta valiosa no sentido traçar os novos rumos de suas próprias empresas.

A participação das empresas na coleta de dados foi primordial para se traçar um raio-x do serviço, com os dados, tratados de forma confidencial e segura, é possível elencar os principais problemas enfrentados e a partir daí, buscar soluções para essas dificuldades.

“Somados ao movimento de crises ao longo dos últimos anos, esses impasses geraram mudanças nas empresas de transporte e, dado esse momento de necessidade de reconstrução, a pesquisa contribui com a atenção necessária a ser dada a esse sistema, o mais importante na movimentação de passageiros no Brasil”, destacou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, que fez a apresentação dos números.

O estudo detalha de forma minuciosa as características das empresas do setor de transporte, especialmente no que tange a aspectos como frota, operação, mão de obra e investimentos, entre outros. As informações foram fornecidas por empresários da área, no primeiro semestre deste ano, e refletem a realidade do transporte rodoviário urbano de passageiros de todas as regiões do Brasil.

Os maiores entraves enfrentados pelos empresários do setor de transporte, relatados na pesquisa, foram preço do diesel, dificuldade de reajustar tarifa, inexistência de subsídio, custo de manutenção e carga tributária. De acordo com o documento, 74,1% deles consideram o preço do diesel a principal dificuldade enfrentada e outros 72,4% indicaram a manutenção do veículo como o fator que mais sobrecarrega os custos das empresas.

Com o avanço da tecnologia na análise de métricas como essas, produzidas pela pesquisa, cada vez mais as empresas estão desenvolvendo a percepção de que a troca de informações e experiências podem contribuir significativa e decisivamente para a melhoria do sistema como um todo.

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