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DIESEL VERDE – VISÃO GLOBAL

DIESEL VERDE – VISÃO GLOBAL

Informações da Agência Internacional de Energia (IEA, sua sigla em inglês – International Energy Agency),   apresentam que o diesel verde é o terceiro biocombustível mais produzido mundialmente, só em 2022, sua oferta alcançou cerca de 13,3 bilhões de litros, o que corresponde a 8,0% de todo consumo global de combustível, contudo no que se refere à sua demanda, projeta-se o diesel verde com maior projeção de crescimento frente aos demais biocombustíveis, no período de 2022 a 2027.

 

Ainda amparados em informações da IEA, vê-se a previsão de um aumento em sua demanda em cerca de 15 bilhões de litros, isso em países de economias avançadas, bem como em países emergentes, e este crescimento representará, aproximadamente, 43% da demanda global por biocombustíveis, projetados até 2027.

 

 

Neste mesmo cenário, VIDE GRÁFICO – 1, nota-se uma desaceleração, em países de economias avançadas, na demanda dos biocombustíveis mais tradicionais, como o biodiesel de éster e o etanol em cerca de 5,3 bilhões de litros/ano, isso devido ao incentivo à evolução da produção de diesel verde e ao seu alinhamento físico-químico com os tradicionais veículos do ciclo diesel disponíveis no mercado.

 

 

Dados comparativos sobre a produção e o custo final, segundo o Departamento do Governo norte-americano, em janeiro de 2024, na Califórnia, o preço médio de revenda foi de US$ 5,37 por galão, sendo um galão equivalente a aproximadamente 3,785 litros de diesel verde, indicando o valor 2,3% mais caro que o preço do diesel mineral no mesmo Estado com o custo de  (US$ 5,25), em seu preço final.

 

 

 

O custo mais elevado no processo de produção do diesel verde, comparado ao processo produtivo do diesel mineral e ao biodiesel da base éster, representa, sem dúvida, um grande desafio, principalmente para as economias emergentes, entretanto, a medida que os países produtores implementem políticas públicas de incentivos aos biocombustíveis de baixo carbono, a produção certamente avançará e o seu custo final ao transportador será compatível e mais acessível, bem como ao cidadão comum.

 

 

Publicado por: João Carlos Sanches

26 de setembro de 2024